“Poema da cena natural da Terra Parental” que aprecia o Ensinamento
O tradicional “plantio de arroz” da Sede da Igreja foi realizado no dia 20 de junho, no Sítio Somanouchi, do Departamento de Assuntos Agrícolas do Colégio Tenri.
Mesmo estando na estação de chuvas, um forte raio de sol irradiou nesse dia. Em meio à assistência do Shimbashira (primaz mundial) perto do arrozal, sua esposa, Harue, Rev. Daisuke e esposa, juntamente com os residentes da Sede da Igreja, funcionários do Colégio Tenri e alunos do departamento de assuntos agrícolas, cerca de 160 pessoas, adentraram descalços no arrozal.
“Espírito da lavoura” que aprendemos da terra
Na Era Reiwa, em meio aos protestos da sociedade no “Motim do arroz da era Reiwa”, a começar pelo aumento do preço do arroz, este ano também, sem alterações, na Terra Parental, ocorreu o tradicional “plantio de arroz”.
Este “poema da cena natural da Terra Parental” teve início no outono de 1936, com a colheita do arroz pelo Departamento de Assuntos Agrícola da Escola Fundamental de Tenri, pelo Shimbashira II, Rev. Shozen Nakayama. Em junho do ano seguinte, 1937, o Shimbashira fez o plantio de arroz junto com o seu filho, Zenye Nakayama, que ainda era criança.
Nas palavras do Shimbashira II, proferidas na Cerimônia Comemorativa de 20 anos de Fundação do Departamento de Assuntos Agrícolas da Escola Fundamental de Tenri, a respeito dessa intenção, mencionou: “Desejo que apreciem, na prática, o conteúdo da doutrina que tem sido mostrado na Escritura Divina.”
Ainda, pelo fato de a família Nakayama ter a agricultura como meio de subsistência por gerações, está descrito: “Meu objetivo era, de alguma forma, sobreviver a isso e, ao mesmo tempo, deixar que meus filhos também experimentassem isso.”
O ensinamento do Caminho menciona frequentemente sobre coisas da agricultura. Nos Hinos Sagrados, a começar do Hino I, muitas palavras de origem agrícola são utilizadas, como: fertilizante, se cultivarem e colherem, fartura, colheita, terreno de plantio, semearei, semente das coisas. Sem deixar passar a época, faz-se o plantio das sementes, aplica-se o fertilizante e dedica-se os cuidados. Utilizando a alegoria de criar produtos agrícolas, ensina pontos essenciais importantes em relação a formar pessoas.
Sobre o fato de Oyassama ter transmitido os ensinamentos, alegorizando em trabalho agrícola, o Shimbashira II explicou: “Pela força da natureza, as coisas vêm a se formar da terra, e, conforme você aplica a própria força, proporciona a vida suficientemente. Penso que aí existe a alegria que se torna o fundamento primordial na forma de viver do ser humano. (...) Cem grãos de arroz crescerão mesmo que você os deixe largados. No entanto, com a adição da força humana, o arroz pode crescer até 150 grãos e graúdos; essa verdade, desejo vivenciar enquanto cultivo os campos e, além disso, aprender que isso será positivo na sua evolução espiritual.”
Ainda, tem explanado que: “A vida e a educação do ser humano é muito bem parecido com as ações dos produtos agrícolas. (...) Quanto mais adicionamos o nosso espírito, mais vai melhorando o desenvolvimento dessa vida. Esta verdade tem sido falada várias coisas, é aquilo ou o fertilizante. Deve refletir bem esse significado. E, penso que o mais importante é ter contato com a terra. Sem dúvidas, fará sentir a realidade dessas palavras. Olhando a vida social dos dias atuais, o arroz é visto apenas como simples produto de fábrica de produção alimentícia. No entanto, a vida que progride nesse meio é razão para sentir alegria e tranquilizar o espírito.”
Tendo como sinal a voz do aluno do departamento de assuntos agrícolas, foram plantadas na arrozeira de cerca de 15 are (1.500 m2), aproximadamente 45 mil mudas, através de serviço braçal tal qual no passado.
Daqui em diante, os alunos do departamento de assuntos agrícolas se empenharão nos cuidados de ajustes das quantidades de água e retiradas de ervas daninhas, e de acordo com as providências do fogo, da água e do vento, no outono, haverá de proporcionar uma frutificação abundante.
(Tenri Jiho, de 9 de julho)