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para alegrar deus-parens

José Katsumi Ishii

O que será que Deus mais aceita quando estamos para tomar uma decisão? 

Antes de mais nada gostaria de contar, resumidamente, um episódio da vida de Oyassama: “Ponte entre Nações”.

Rissaburo recebeu uma pancada no peito e estava acamado há três anos. Foi examinado por médicos e, feitas muitas orações, mas não obteve a mínima melhora. 

Nesse tempo, foi-lhe lançada a fragrância da fé. Assim, seu pai, regressou imediatamente a Jiba e recebeu as seguintes palavras de Oyassama: “Esta é a Residência onde o homem foi criado. É a terra natal. Não há nenhuma doença que não seja curada. Traga o filho imediatamente. A sua vinda já era esperada.”

Rissaburo começou a dizer que queria visitar esta deusa, mas os familiares tentaram fazê-lo desistir, por julgarem que jamais aguentaria chegar até lá. Porém, ele insistiu: “Não importa, quero chegar perto dessa deusa.” Diante de tão ardoroso desejo, improvisaram uma maca e saíram discretamente da casa. Todavia, no caminho, a sua respiração parou. Então, voltaram uma vez, mas, ao chegarem à casa, ele recuperou milagrosamente a respiração. Como suplicava: “Não me importa morrer” — todos se despediram pela última vez e saíram novamente.

Chegando finalmente a Jiba, levaram-no agonizante diante de Oyassama, que disse: “Não há nada a preocupar-se. Se for para dedicar por toda a vida nesta Residência, será salvo infalivelmente. Ponte entre nações, ponte de tronco de árvores; se não houver ponte, não será possível atravessar. Oferecerá sua vida ou não?”

Em seguida, disse-lhe: “Tome um banho.” O estado de Rissaburo não permitia fazer isso. No entanto, o sofrimento desapareceu e a dor diminuiu, chegando a provar deliciosamente três tigelas de papa de arroz oferecidas por Oyassama. Assim, ficou curado por completo no sexto dia, graças ao imenso amor de Oyassama. 

Há alguns anos atrás, a minha mãe tropeçou e não estava mais conseguindo andar. Sentia dores em todo o corpo e não conseguia se locomover sem uma cadeira de rodas. 

A sua viagem de regressso a Jiba, no Japão, estava marcada para semanas depois. Foi quando um dos meus irmãos falou: “Melhor desmarcar a viagem!” 

Para quem conhece a minha mãe, não seria qualquer dor na perna que a faria desistir do tão importante regresso a Jiba para felicitar a Oyassama no seu aniversário.

E as tentativas de fazê-la desistir da viagem não foram poucas. No dia da viagem, solicitaram uma cadeira de rodas e viajaram. Passadas algumas semanas, se recuperou completamente. E comentava com alegria que fora graças ao regresso a Jiba, onde pôde se encontrar com a Oyassama. Voltando ao Brasil, contou que nunca fizera uma viagem tão boa.

Durante muito tempo, uma condutora de igreja estava sofrendo, sentindo muitas dores na perna, de onde escorria muito líquido. Ela também estava com a sua viagem de regresso a Jiba marcada. E os familiares forçaram-na desistir da viagem. 

Sem saber o que fazer, pediu conselhos aos meus pais. E com uma convicção fora do comum, eles a incentivaram a viajar: “Regresse a Jiba e irá receber a maravilhosa graça!”

Ela regressou a Jiba juntamente com a sua filha e recebeu a maravilhosa graça da cura da sua perna

O nosso coração determinado é aceito com certeza, por Deus-Parens e Oyassama.

(José Katsumi Ishii)