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o espírito de salvar os outros
Na caminhada da vida, toda e qualquer pessoa experimenta o “nó da vida” várias vezes, em períodos e circunstâncias diversas.
Exemplos são o nascimento do filho, a matrícula na escolinha, a formatura da faculdade, o primeiro emprego, o casamento, etc. Assim como o regresso a Jiba, o recebimento do dom da Concessão Divina, Sazuke, a fundação da igreja, entre outros.
Entretanto, somos tomados a considerar o “nó” como algo mais negativo, quando defrontamos com as doenças, própria, de familiares e amigos íntimos, os acidentes e os retornamentos (falecimento).
De qualquer forma, é importante encarar de frente todas as circunstâncias da vida. Se o “nó” for um fato feliz, precisamos nos animar e agradecer ainda mais. E, se o ocorrido não for o desejado, algo que não nos contente, também precisamos aprender a agradecer a Deus-Parens e Oyassama, sincera e intensamente, por aquilo que anteriormente não conseguíamos aceitar e compreender. Através deste espírito, galgamos um passo a mais na trilha da evolução espiritual.
Certa ocasião, o Shimbashira, na palestra de posse de um condutor, disse: “Fazer brotar ou não do nó, tudo está no modo de conduzir o espírito de todos.”
É a afirmação de que, certamente, do nó sai o broto, dependendo do modo de agir e de pensar.
A expressão “do nó saem os brotos” está registrada na Minuta da Vida de Oyassama.
Quando havia a opressão policial, Oyassama era encaminhada à delegacia ou ao presídio, e ia com espírito alegre, animando as pessoas próximas dizendo: “do nó saem os brotos”.
Consta que, por volta de 1882, mais de mil pessoas foram recepcionar Oyassama na saída do presídio. Na vez seguinte, já eram milhares, e na outra, chegava a atingir dezenas de milhares.
A cada nó de sacrifício de Oyassama, aumentava a quantidade de pessoas que vinham recepcioná-la, todas sinceras pelas causas do Caminho, do ensinamento de Oyassama, na qualidade de sacrário vivo de Deus-Parens. É a verdadeira e concreta expressão de “do nó saem os brotos”.
O ser humano, normalmente, sucumbe aos sofrimentos. Mas, por outro lado, também cede com facilidade seus sacrifícios ao esquecimento.
Por esta razão, por repetidas vezes, somos lembrados por Deus-Parens através das manifestações das orientações. Assim, por diversos motivos, deixamos-nos abater pelas doenças ou pelas advertências circunstanciais. Por isso, sem alegria não é possível superar os obstáculos e desafios e receber a graça da providência divina.
O ensinamento de Oyassama é dito como Caminho. O percurso do caminho é uma trilha que desbrava o desconhecido. Porém, superando, passo a passo, os desafios dos “nós do Caminho”, ganhamos a condição de poder seguir em frente, alargando a trilha para os que vêm atrás. Isto é, os filhos, os netos, os seguidores, ou seja, todas as gerações futuras.
Neste período de celebração dos 140 anos do ocultamento físico de Oyassama, ocorrerão muitos nós, mas com a graça de Deus-Parens, novos brotos surgirão para uma ampla semeadura.