Rapidamente chegamos ao final do ano de 2023. Para mim, o ano passou muito rápido e fico imaginando o quanto ainda poderia fazer se pudesse retroagir o tempo. Mas, todos sabemos que é impossível ‘sabotar’ o tempo, mesmo porque não fomos nós que o criamos. Talvez o ser humano tenha apenas dado um formato lógico e compreensível ao trabalho divino.

Bem, estamos a poucos dias do final de ano.

Na Tenrikyo, para que nós, fiéis e seguidores, possamos avançar vigorosamente no aprimoramento espiritual, temos como prática definir, periodicamente, uma determinação espiritual. Essa periodicidade tem como padrão seguir as celebrações decenárias do Caminho, que conhecemos como período oportuno de três anos, mil dias que antecedem as celebrações.

Agora, estamos encerrando o primeiro ano de atividades que antecede a celebração dos 140 anos do ocultamento físico de Oyassama. As escrituras divinas e a vida-modelo de Oyassama são a base do nosso ensinamento. Entretanto, a evolução do Caminho está amparado na razão da viva presença de Oyassama. Esta é a importância deste momento.

Assim, ao final de cada ano, muitos falam em realizar o balanço. Mas balanço remete-se a circunstâncias que tem início e fim. Algumas de nossas determinações espirituais se encaixam neste quesito, principalmente as de conteúdo numérico.

Mas, considerando a razão do Caminho, as nossas metas e ações não se encerram em um ano letivo; simplesmente dão prosseguimento, têm sequência, como condições de um processo evolutivo. Significa que as nossas metas e ações precisam estar alinhadas à nossa dedicação sincera de aprimorar o espírito.

Por isso, uma palavra-chave é ‘não ter arrependimentos futuros’, mas como somos seres humanos em evolução, na prática, devemos procurar cada vez mais ter menos arrependimentos futuros.

Assim, se houve metas alcançadas ou não, tudo depende da reflexão do próprio estágio de prática à divulgação e à salvação, e não ter arrependimentos de sua dedicação sincera. 

Porém, paralelo à nossa dedicação diária, acabamos recebendo inúmeras orientações. 

Pessoalmente ou dentro da comunidade da igreja, este ano recebi inúmeros nós no Caminho. Por mais que fique abatido e triste, sei que ‘do nó, nasce o broto’ e também compreendo que preciso dar condições para que um novo broto nasça e prospere.

Normalmente, pensamos que a orientação cessa quando termina o sofrimento. Mas, aos olhos de Deus-Parens, o ‘sacrifício espiritual’ de se dedicar firmemente à divulgação e à salvação está apenas em algum estágio de condução. É um caminho!

Entrando no ano de 2024, iniciamos o segundo ano de atividades rumo ao 14º decenário do ocultamento físico de Oyassama. Muitas igrejas receberão novas visitas de doutrinação; na  Sede Missionária, em julho, teremos a celebração da Assembleia conjunta das associações dos Moços e Feminina, com a presença do sucessor do Shimbashira, reverendo Daisuke Nakayama; além de  muitas outras programações. Não faltarão opções de incentivos.

Sem desperdiçar a época oportuna e os incentivos recebidos, vamos unir os espíritos e, com alegria, buscar corresponder a intenção divina e avançar na construção da vida plena de alegria e felicidade. 

*é editor-responsável deste Jornal e condutor da Igreja Bauru