632 2024.fev Editoria

Plantio e colheita devidos

Paulo Yasuharu Ishizaki

No dia 4 de janeiro, na saudação da reunião de início de ano da Sede, o primaz mundial, Shimbashira, disse: 

“Agradeço a todos os fiéis pelo ano que passou, e estou ansioso em trabalhar com todos este ano também. Os preparativos para o final do ano correram bem, o que é incomum para mim, e, recebi o ano novo com uma sensação mais descontraída do que o habitual. Mas, no dia de Ano-Novo, deparamo-nos com um terremoto devastador. Algumas pessoas podem ter sentido os fortes tremores, outras podem ter se reunido aqui porque sua igreja, casas de divulgação ou fiéis foram afetados pelo desastre, mas não conseguiram visitá-los de imediato. Fiquei muito preocupado. Gostaria de expressar minhas sinceras condolências.”.

No dia 1º de janeiro, às 16 hs do Japão, ocorreu um grande terremoto na Província de Ishikawa, cujos tremores foram sentidos em locais muito distantes, como Tokyo, a 300 km do epicentro.

O primaz mundial falou sobre o terremoto e todos nós, seguidores deste Caminho, sabemos que na Escritura Divina os desastres naturais são orientações de Deus-Parens e indicados como “o pesar e a ira de Tsukihi”.

“Trovões, terremotos, vendavais e inundações, estes são também o pesar e a ira de Tsukihi.”

(ED VIII-58)

E, na Instrução 4, o Shimbashira  diz: 

“Os frequentes desastres naturais ou as epidemias que se alastram no mundo são, também, orientações e manifestações do seu amor parental para incentivar todos nós, seus queridos filhos, a reformar o espírito.”

O terremoto da Província de Ishikawa não é um aviso apenas para as pessoas que estão naquela região ou para as pessoas que moram no Japão. No Ensinamento, temos que “todos (seres humanos) somos igualmente irmãos”; portanto, a circunstância apresentada é um aviso para que todos nós nos dediquemos ainda mais na salvação do próximo. 

Oyassama sempre orientou para que o Serviço fosse executado de forma plena, o que foi realizado sem qualquer problema no dia 26 de janeiro de 1887. Ao ocultar o seu físico, Oyassama não nos abandonou; passou a entregar o inestimável dom da Concessão Divina, Sazuke, utilizando-nos como instrumentos. Assim, cada qual, aceitando a condução da Oyassama eternamente viva, pode dar continuidade e efetividade ao trabalho da salvação mundial. Também, significa apressar o caminho de cortar as más predestinações e plantar as boas sementes sucessivamente. As colheitas futuras expressarão  a verdade do trabalho sincero da construção da vida plena de alegria e felicidade.

O quanto cada um evoluiu ou não, não cabe a ninguém  medir e julgar. Todas a sementes semeadas brotam e se desenvolvem. Deus-Parens e Oyassama aceitam todos os trabalhos e a sinceridade de cada um. Existem momentos que podemos considerar mais oportunos para a evolução, mas, a essência está em agir em conformidade com as palavras que recebemos na Instrução 4, proferida pelo primaz mundial, o Shimbashira.  

Estamos no segundo ano de atividades do período de três anos, mil dias, rumo aos 140 anos do ocultamento físico de Oyassama. Restam dois anos. Vamos todos plantar boas sementes e, unidos, contentar e tranquilizar a Oyassama eternamente viva. 

*é diretor da Sede Missionária e condutor da Igreja Sul América.