628 2023.Out_Doutrina
Derradeiro ensinamento
Estamos no ano 186 da Revelação Divina. Na Vila de Shoyashiki, região de Yamato, no Japão, vivia a alegre e harmoniosa família Nakayama. No dia 23 de outubro de 1838, o filho mais velho Shuji começou a sentir fortes dores na perna, o pai Zembee passou a ter perturbações nos olhos e a mãe Miki veio a sofrer com dores lombares.
O asceta Itibee foi imediatamente chamado pelos familiares, que ficaram muito assustados com a grave situação e pediram para que fizesse a prece evocatória. Nesse dia, a moça que atuava como receptora das divindades estava ausente e, sem alternativa, a mãe Miki teve que atuar em seu lugar. Em plena oração fervorosa, ocorreu a revelação, saindo da boca de Miki as seguintes palavras:
“Eu sou o Deus original, o Deus verdadeiro. Nesta casa há uma predestinação. Desta vez, revelei-me neste mundo para salvar toda a humanidade. Desejo ter Miki como meu Sacrário.”
Foi a primeira vez que ouviram falar sobre um Deus original e verdadeiro. Era um Deus desconhecido e uma revelação inesperada. Era um pedido absurdo de ser aceito e, a começar do asceta e do marido Zembee, todos pediram para que Deus se retirasse. Enumeraram vários motivos para não poderem aceitar. No entanto, Deus não aceitou as alegações e continuou firme em sua determinação, mesmo após seguidas discussões.
Miki, que esteve sentada sobre as pernas segurando o bastão com as tiras de papel, durante três dias e três noites, sem se alimentar ou descansar, começou a demonstrar fraqueza. O marido Zembee, vendo o estado crítico da esposa, preocupado com o seu estado de saúde, acabou aceitando o pedido divino.
Deste modo, aproximadamente às oito horas do dia 26 de outubro de 1838, Miki se tornou Sacrário de Deus-Parens. Estes foram os acontecimentos da Revelação Divina ocorrida há 186 anos. E, a partir desse dia, Oyassama passou a transmitir a intenção de Deus-Parens.
Durante a sua vida, ensinou o caminho da salvação e o modo de viver ideal, que corresponde à intenção da criação original. Demonstrou na prática, deixando um legado, a vida-modelo, que conduz para a vida plena de alegria e felicidade.
Este Parens, que tem criado os seres humanos, permanece vivo. Isto é a verdade. (ED VIII-37)